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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Existe maldição hereditária?

       Não a escrevi para agradar ou atacar pessoas. Pode ser até que alguns jovens apreciem este estudo, e outros a deteste. Contudo, a Bíblia vai continuar sendo a verdade, aconteça o que acontecer (1Pd 1.24-25).
Existe maldição hereditária? Não! Porém, esse falso ensinamento tem sido propagado como verdadeiro e seguido por crentes incapazes de exercer discernimento devido à falta de conhecimento bíblico. Trata-se da crença extrabíblica de que, além das doenças decorrentes de uma predisposição genética, males espirituais são transmitidos de avô para neto, de pai para filho, etc.
O evangelho de Cristo é simples: basta crer em Jesus, confessá-lo como Senhor (Rm 10.9-10), permanecer nEle (Mt 24.13 e 1Co 15.1-2) e viver em santificação (Hb 12.14), a fim de ser salvo e participar das bênçãos que acompanham a salvação (Hb 6.9). No entanto, há pessoas que querem complicar a simplicidade do evangelho (2Co 11.3-4). É como se dissessem: “Se podemos complicar, por que simplificar?”
Somente Cristo, por meio de sua graça, liberta o ser humano. Não são necessárias fórmulas e receitas para alguém se libertar de supostas maldições hereditárias. Mas alguém poderá argumentar: “Há passagens bíblicas, como Êxodo 20.5, que não deixam dúvidas quanto à existência da maldição heridária”. É mesmo? Não se apresse! Cada passagem da Bíblia deve ser analisada com base no contexto. Você sabe o que é isso, não sabe?
Bem, se acreditarmos que Êxodo 20.5 aplica-se a nós, teremos de admitir que fomos tirados do Egito, literalmente, nos dias de Moisés! Constate isso lendo agora os versículos 1 e 2. Esse mandamento e as punições extensivas às gerações dos seus infratores foram endereçados aos israelitas, e não a nós! Os mandamentos da Bíblia se dirigem a três povos (1Co 10.32), e não devemos interpretá-los a bel-prazer. É a Palavra de Deus que deve nos guiar (Sl 119.105).
Mas, sabe de uma coisa? Ainda que a passagem citada se aplicasse a nós, ela não apoiaria a maldição hereditária, posto que alude ao fato de os pecados dos pais levarem os filhos ao sofrimento, ao adotarem os seus hábitos e atitudes más. Apesar de Deus respeitar a individualidade (Ez 18.4 e Tg 1.14), o exemplo dos pais é essencial na formação de uma pessoa (Ex 34.7 e Pv 22.6).
Quem cura o nosso íntimo, libertando-nos do passado, é o Senhor Jesus (Jo 8.32,36 e Lc 4.18).Alguns defensores da heresia em análise têm afirmado que o simples fato de alguém ter recebido de seus pais um nome com significado negativo resulta em uma vida de derrota! Se alguém se chamar Maria das Dores, precisa quebrar essa maldição e se apresentar com outro nome! Quanta invencionice!
Se precisamos quebrar maldições de antepassados, para que serve a nossa santificação diária (Hb 12.14)? E os erros que cometemos, eles se devem a fatores hereditários? Por que a Bíblia diz: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Cl 3.9)? Que culpa tenho eu se meu avô foi um mentiroso inveterado? Ora, tenho de lutar é contra a minha própria natureza (Hb 12.4 e Gl 5.17)!
Portanto, que tal seguir à Bíblia? Ela diz: “... nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...”, Rm 8.1. E: “... se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, 2Co 5.17.

Ez 18:20-"A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este."

Rm 14:12-"Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus"


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