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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A Mentira Profetica [do poder] Rhema


A Mais Simples Mentira

Se um indivíduo normal, que não é rico, começar a dizer:
Eu sou rico! Eu sou milionário! Eu estou cheio do dinheiro!

O que este indivíduo está fazendo realmente?

Ele está afirmando algo que não é verdade, ou seja, ele está simplesmente mentindo.

O Suposto “Poder Rhema”

A doutrina rhema, ensina que a palavra falada tem poder, portanto, nós devemos afirmar algo que desejamos “como se já fosse verdade”.
Se o indivíduo quer ficar rico, ele deve ficar falando/decretando em voz alta, para que o poder das suas palavras operem no mundo espiritual, transformando o seu desejo em realidade.

Pior do que mentir, é mentir para sí próprio e ainda fazer isso em voz alta, achando que possui algum poder sobrenatural, ou talvez, que Deus é obrigado a atender os seus desejos mediocres como o “gênio da lâmpada” atente o Aladin.

Há um versículo que seria interessante ser lido:
Pv 19:22  O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem; porém é melhor ser pobre do que mentiroso.

Poderes Sobrenaturais do homem
A Bíblia diz que os homens não possuem poderes sobrenaturais.

Ec 8:8  Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios.

A origem desses poderes está associado a entidades espirituais (Deus, anjos, demônios)

Cl 1:16  Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

A Obrigação de Deus

Deus não é obrigado a dar nada a ninguém.
Jó 41:11  Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.


Deus é infinitamente Sábio e Oniciênte. Tentar manipula-ló, é no mínimo, insultá-lO
Sl 139:6  Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.

Rm 11:33  O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!

Como Ganhar Dinheiro
A Bíblia nos mostra que para ganhar dinheiro , devemos usar o aquele método antigo – TRABALHAR – trabalhar diligentemente (com vontade) - que certamente é muito mais eficiente do que ficar falando tolices.

Gn 3:19  No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.

Pv 21:25  O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.

Pv 13:4  A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta.

Pv 14:23  Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza.

A Real Origem da Doutrina Rhema

A doutrina Rhema promove o simples ato de mentir, renomeando esse gesto como “profetizar”, ou “decretar”.

A Bíblia ensina que o pai da mentira é o Diabo.

Jo 8:44  Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

Jesus nos ensina  em João 15.16: "...a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo
conceda"
Pedir e não decretar,determinar ou exigir como ensina a "teologia" rhema.

Eles ensinam essa doutrina por que são obreiros falsos

2Co 11:13  Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.

2Co 11:14  E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.

2Co 11:15  Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.


Então, como é de costume dos pentecostais, vem alguém e conta uma historinha:

Tinha um irmãozinho lá na minha igreja que queria a vitória em tal área da vida, e ele foi decretando a vitória, foi profetizando a bênção, até que Deus honrou a Sua Palavra, e ele conseguiu o que queria. Viu como o poder Rhema funciona mesmo?

Para começar, se era o irmãozinho que “decretava/profetizava”, então não se trata da Palavra de Deus coisa nenhuma – se trata de um monte de mentiras que ele mesmo espalhava.





A Palavra de Deus é a Bíblia

Hb 1:1  Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,

O poder que opera sobre a mentira, é proveniente de Satanás

2Ts 2:9  A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,





CONCLUSÃO

Do que adianta falar palavras bonitas, e ser falso?

Seria então, Satanás um bom exemplo a ser seguido?


1Jo 3:18  Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.

Sl 4:2  Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infámia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Heresias do Livro conversando com Deus

Um livro que até mesmo um cristão desatento poderia comprá-lo na livraria deixando-se enganar pelo título, mostra como as filosofias esotéricas e o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial é implantada na cabeça das pessoas em todos os meios disponíveis. Quando eu expus em vídeo que o documentário O Segredo tinha por trás a filosofia ocultista da nova era de forma dissimulada, algumas pessoas se excederam em defender tal obra. Entre os participantes do documentário O Segredo está Neale Donald Walsch o autor da série de livros Conversando com Deus, que vamos analisar nesse artigo.

A idéia do livro Conversando com Deus em si já é estapafúrdia para qualquer cristão com o mínimo de discernimento das escrituras. Apesar do título insinuar alguma espiritualidade legítima, essa 'entrevista' com Deus seria absolutamente nonsense se não tivesse algo muito obscuro e perverso nas entrelinhas como veremos.
Depois de uma série de tragédias pessoais Neale Donald Walsch chega ao fundo do poço e passa a ter conversas com uma entidade a qual ele chama "Deus", ainda que claramente a história real tenha mais a ver com um pacto com essa entidade, dado que Walsh ficou absolutamente rico depois da publicação do livro e ministrando palestras nada baratas por vários países, além de um filme com o mesmo nome em 2006 relatando sua 'história'. Walsh pode ter tido uma experiência com essa 'entidade', porém as informações transmitidas no livro são uma espécie de "cartilha da nova era" tão detalhadas que parecem ter sido projetadas para convencer o leitor de um "deus" generalista e alinhado com filosofias orientais, esotéricas, ocultistas e defensoras do sexo livre e outros pensamentos que defendem a decadência moral do homem.
No livro 1 o autor declara que usou a técnica da escrita automática para suas conversas com a entidade auto-denominada "Deus".
"Para minha surpresa, quando escrevia a última das perguntas amargas e irrespondíveis e me preparava para pôr de lado a caneta, minha mão permaneceu fixa sobre o papel, como se mantida ali por uma força invisível. De repente, a caneta começou a mover-se sozinha."

Negação às escrituras:

Walsh:
- Mas minha verdade sobre Deus vem de Vós.
Entidade:
- Quem disse isso?
Walsh:
- Os outros.
Entidade:
- Que outros?
Walsh:
- Líderes. Pastores. Rabinos. Padres. Livros. A Bíblia, pelo amor de Deus!
Entidade:
- Essas não são fontes competentes.
Walsh:    
- Não?
Entidade:
- Não.

Inversão de valores:

"O que tem sido descrito como a queda de Adão, na verdade foi o seu erguimento - o maior evento isolado da história da humanidade. Porque sem ele, o mundo da relatividade nunca existiria. O ato de Adão e Eva não foi o pecado original. Na verdade foi a primeira benção. (...)"
Sem comentários afirmar que a queda do homem foi uma benção.
Entidade:
- O corpo não foi feito para receber álcool, que debilita a mente.
Walsh:
- Mas Jesus ingeriu álcool! Ele foi ao casamento e transformou água em vinho!
Entidade:
- Quem disse que Jesus era perfeito?
É comum os gurus da nova era tentarem rebaixar Jesus Cristo, ou negando Sua divindade ou colocando-o no mesmo nível de outros 'mestres', ainda que alguns deles sejam totalmente imaginários.
E finalmente a máxima de 'O Segredo':
Entidade:
- Você pode imaginar-se como sendo um dia Deus?
Walsh:
- Em meus momentos de maior insensatez.
Entidade:
- Ótimo, porque Eu lhe digo que já é um Deus. Só que não sabe. Eu não disse, "vocês são Deuses"?
Não vou prolongar as citações caso contrário teria que transcrever o livro inteiro com comentários, tal a quantidade de absurdos que cada linha desse livro contém, entre elas afirmar que "Hitler foi para o céu" no livro 2 com uma justificativa que é inaceitável para qualquer pessoa com o mínimo de bom senso seja cristão ou não.

A Agenda Global

Mas o motivo desse artigo é justamente o que diz o livro 2, quando passa a explicar vários entendimentos mundiais pela "entidade".
Walsh:
- (...) Por favor, fale-me mais sobre a vida neste planeta em uma escala maior. Diga-me como as nações podem se dar bem umas com as outras para "não haver mais guerras".
Entidade:
- Sempre haverá diferenças entre as nações, porque as diferenças são apenas sinais - e sinais sadios - de individualidade. Contudo a resolução violenta das diferenças é um extraordinário sinal de imaturidade. (...) Uma resposta a curto prazo seria estabelecer o que alguns tem chamado de um governo mundial, com um tribunal mundial para resolver disputas (cujos veredictos não poderiam ser ignorados, como ocorre no atual Tribunal Mundial) e uma força pacificadora mundial para garandir que nenhuma nação - não importa o quanto fosse poderosa ou influente - pudesse novamente atacar outra. (pág 228)
Mais adiante...
Walsh:
- E, repetindo para aqueles de nós que custam a entender, essa federação mundial unificada produziria...?
Entidade:
  1. Um fim das guerras entre as nações e da resolução de diferenças com mortes.
  2. Um fim da pobreza abjeta, da morte pela fome e da exploração em massa de pessoas e recursos por parte dos poderosos.
  3. Um fim da destruição ambiental sistemática da Terra.
  4. Uma fuga da luta eterna por mais e melhor.
  5. Uma oportunidade - realmente igual - de todas as pessoas chegarem à expressão mais elevada de seus Eus.
  6. Um fim de todas as limitações e discriminações que tolhem as pessoas - seja em casa, no local de trabalho, no sistema político ou nos relacionamentos pessoais.
Walsh:    
- Sua nova ordem mundial exigiria uma redistribuição de riquezas?
Entidade:
- Não exigiria coisa alguma. Produziria, voluntária e automaticamente, uma redistribuição de recursos. (pág. 239)
Agora vejam os Treze Pontos para a Nova Ordem retirado do site da Ordem Illuminati:
  1. Moeda mundial;
  2. Linguagem universal;
  3. Segurança total (monitoramento e vigilância);
  4. Assistência Social Completa e Contínua (renda mínima, pleno emprego, ensino gratuito, saúde pública);
  5. Desconcentração da renda e poder do Estado (impostos mínimos, colaboradores mínimos, enxugamento);
  6. Igualdade absoluta dos seres: posição social, étnica, econômica, dos costumes, inexistência da autoridade;
  7. Justiça Internacional: repressão total a contravenção, ao crime, a tirania e a corrupção;
  8. Saneamento e Saúde em nível mundial
  9. Planejamento familiar;
  10. Fim da fome e da miséria;
  11. Liberdade irrestrita de opinião e manifestação;
  12. Moralização do ser: fim da mendicância, da prostituição, do trabalho infantil e demais fatores;
  13. Criação da Polícia e do Exército da Nova Ordem.
Praticamente todos esses pontos estão no livro "Conversando com Deus", além várias filosofias e ensinamentos maçônicos e esotéricos, alguns já demonstrados.
No filme de mesmo nome, mostrando a biografia de Walsh tem uma cena que chama a atenção, quando Walsh visita o túmulo de sua mãe:

No túmulo da mãe de Walsh o pentagrama invertido com as letras O.E.S. - Order of Eastern Star - Ordem da Estrela do Oriente, a facção feminina da maçonaria.
Alguns podem achar que as soluções de uma moeda única, um mundo unificado e um líder mundial não são má idéia, a resposta para esse argumento é: depende. Sabemos que essa é a realização das profecias dos últimos tempos sob a visão bíblica, sabemos que o homem decaído jamais estabelecerá a paz mundial e sabemos que o estabelecimento de um líder mundial é exatamente o filho da perdição profetizado no livro de 2 Tessalonicenses.
"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;"
Colossenses 2:8
Fonte: Revelação Final

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como identificar um pregador confiável

 
Há duas semanas mencionei em meu sermão que Deus faz os cristãos crescerem ao alimentá-los com sua Palavra. Uma forma de ele fazer isso é provendo sua igreja com mestres e pregadores. Isso significa que, se vamos crescer, precisamos nos assentar aos pés de portadores confiáveis da verdade de Deus. Isso, entretanto, levanta a questão: como podemos identificar um portador autêntico da verdade de Deus? A Bíblia deixa claro que existem muitos portadores desonestos de uma suposta verdade. Satanás se disfarça de anjo de luz procurando enganar. Portanto, precisamos de muito discernimento bíblico aqui. Só porque um mestre ou pregador vem em nome de Jesus com a Bíblia debaixo de seu braço não significa automaticamente que ele é confiável.

Felizmente, tanto a Bíblia quanto a história da igreja nos dão alguma direção aqui. Portanto, quero te munir com uma lista breve de cinco questões (baseadas nos cinco solas da Reforma) que podem te ajudar a discernir a autenticidade de um pregador ou mestre em particular.

Questão 1 (Sola Scriptura): O pregador baseia tudo o que ele diz na Bíblia? Em outras palavras, ele parte da autoridade e suficiência da Escritura? Um portador confiável da verdade de Deus procura se deleitar, meditar profundamente e expor, a partir da Bíblia. Ele parte da Bíblia. Tudo que ele diz flui do que uma passagem particular da Bíblia diz. Eles não usa a Bíblia simplesmente para sustentar o que ele quer dizer. Isto é, ele se submete ao que a Bíblia diz, não procura submeter a Bíblia ao que ele diz. Ele se preocupa tanto com o Antigo quanto com o Novo Testamento. Ele se recusa a tirar os versos do contexto. Ele reconhece a unidade da Bíblia. Ele reconhece que tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento contam uma história e apontam para uma pessoa, a saber: Deus salva os pecadores através da obra consumada de seu filho Jesus Cristo.

Questão 2 (Sola Gratia): O pregador enfatiza livremente que, devido ao pecado, uma relação correta com Deus só pode ser estabelecida pela graça de Deus somente? Cuidado com qualquer doutrina que enfatiza a capacidade do homem acima da capacidade de Deus; a liberdade do homem acima da liberdade de Deus; o poder do homem acima do poder de Deus; a iniciativa do homem acima da iniciativa de Deus. Cuidado com qualquer doutrina que sutilmente ensina que um relacionamento correto com Deus depende, no fim de tudo, da resposta humana acima da soberania divina.

Questão 3 (Sola Fide): O pregador enfatiza que a salvação não é alcançada pelo que fazemos, mas que é recebida pela fé no que Cristo já fez? Têm-se afirmado corretamente que existem na verdade apenas duas religiões: a religião da ação humana e a religião da ação divina. O pregador enfatiza a primeira ou a última? Um portador confiável da verdade de Deus sempre destaca o fato de que Deus salva os pecadores; pecadores não salvam a si mesmos.

 
Questão 4 (Sola Christus): O pregador ressalta que Cristo é o mediador exclusivo entre Deus e o homem? Ele afirma e proclama que Jesus é “o caminho, a verdade e a vida”, e que ninguém vem ao Pai senão por Cristo? Ele fala sobre o pecado e a necessidade de Cristo? Os pregadores devem aprender a desvendar e apresentar a verdade do Evangelho a partir de todo texto bíblico que eles pregam, de uma forma que resulte na exposição dos ídolos da nossa cultura e dos ídolos do coração. A exposição fiel de nosso verdadeiro Salvador a partir de cada passagem da Bíblia dolorosamente revela todos os pseudossalvadores em quem confiamos, pessoal e culturalmente. Todo sermão deveria revelar as maneiras sutis em que, como indivíduos e como cultura, dependemos de coisas menores que Jesus para nos dar segurança, aceitação, proteção, afeição, significado e satisfação que apenas Cristo pode suprir. Desta forma, bons pregadores devem constantemente mostrar o quão relevante e necessário Jesus é; eles devem trabalhar duro para mostra que somos grandes pecadores, mas Cristo é um grande Salvador.

Questão 5 (Soli Deo Gloria): O pregador exalta a Deus acima de tudo? Um pregador confiável te levará a maravilhar-se com Deus. Um portador verdadeiro da verdade de Deus sempre te levará a encontrar a glória de Deus. Um mestre teocêntrico é apenas isso: teocêntrico. Ele pregará e ensinará de maneira que você se encontrará faminto e sedento de Deus. Você escutará sermão após sermão e sairá com grandes impressões da personalidade divina, não grandes impressões da personalidade humana.

Esse é só um começo, mas eu espero que sirva como um recurso para que você determine a autenticidade de certo mestre ou pregador.


Tradução: Josaías Jr no iPródigo
Fonte: Libertos do opressor

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Estratégias de manipulação

Seis Estratégias e técnicas para a manipulação das massas;


1- A estratégia da diversão ou distração

Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão ou distração consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mutações decididas pelas elites políticas e económicas e religiosas, graças a um dilúvio contínuo de distrações e informações insignificantes.

A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios da ciência, da economia, da psicologia e da teologia.

"Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais e religiosos, cativada por assuntos sem importância real. Manter o público ocupado, sem nenhum tempo para pensar.

2- Criar problemas, depois oferecer soluções

Este método também é denominado "problema-reação-solução". Primeiro cria-se um problema, uma "situação" destinada a suscitar uma certa reação do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar. 

Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos, ou debates entre homossexuais e elites religiosas,com o objetivo de vender livros e dvs sobre o asunto em debate.


3- Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas

A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental.


 "Se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reação tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos". 

4- Apelar antes ao emocional do que à reflexão.

Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos... 


5- Manter o público na ignorância e no disparate. Atuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as tecnologias  ou discernir os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão.

"A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre,escola biblica nem pensar,curso teologico muito menos, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores".


6- Substituir a revolta pela culpabilidade.

Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua fé e sua pouca inteligência, das suas incapacidades. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico,politico e religioso o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da ação. E sem ação, não há revolução!... 


Maranata.

"pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas"(2ª Timóteo 4:3 e 4).











 

sábado, 8 de setembro de 2012

Como montar uma igreja de sucesso.

Se você espera crescimento de uma igreja na cultura brasileira, é fácil conseguir. Para que tal crescimento aconteça, recomendamos que faça uma pesquisa sociológica e antropológica, do país. Com isso descobriremos que as três maiores religiões que formam a base do país são: catolicismo romano, evangélicos e espiritismo com suas ramificações principais: kardecista, umbanda, candomblé.

Se quiser ir além, sugerimos uma análise histórica e econômica da nossa nação. Quem o fizer, constatará que o Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, sendo que apenas 1% da população detém 13% de toda a riqueza do país, e que 50% da população detém apenas 13% da riqueza e os outros 49% da população detém 74% desses recursos. Como todas essas informações podem me ajudar no crescimento da minha igreja? É simples:

Monte uma igreja que consiga reunir as três maiores religiões do país em uma, que use a bíblia dos evangélicos, o sal dos espíritas e a água benta dos católicos. E tem mais: ofereça curas imediatas. Num país com tamanha desigualdade social onde uma pessoa chega a ficar 5hs na fila de um pronto socorro para ser atendida, essa pode ser uma ótima estratégia.

E você não precisa parar por aí: vá além e ofereça emprego, casa própria, carro, empresa, casamento, e tudo isso em nome de “Jesus”. E se você quiser que a sua igreja seja um verdadeiro sucesso, não pregue nada que seja de ordem moral; seja humanista ao máximo e deixe seus “clientes” satisfeitos.

Depois é só esperar para contar os dólares, mas tome cuidado na hora de transportar: evite a cueca ou a bíblia.

Artigo original de Fernando Henrique de Mattos Souza, no blog O Remanescente Adaptado por Leonardo G. Silva.

fonte: Púlpito Cristão


Como disse o irmão Sergio Pavarini em seu Blog; em tempos de crise Mundial, é um negócio até viável...
.

sábado, 18 de agosto de 2012

Jesus na Celula


Foi um encontro inusitado. Jesus estava passeando pelas ruas de Brasília, passou pela rodoviária do Plano, aquela multidão, ninguém o reconheceu. Viu um jovem a passos largos, bíblia embaixo do braço, se aproximou:

- Olá rapaz! Jesus aborda o jovem que apressa ainda mais o passo.
- Olá moço. Desculpe, estou com pressa. O jovem demonstrou desgosto pela interrupção do estranho.
- Tudo bem, eu que me desculpo pela interrupção. Jesus conhecia os seus pensamentos. Você está indo a algum lugar especial?
- Estou indo para a igreja!
- Indo à igreja?
- É! Frequento a Igreja Pentecostal dos Milagres de Jesus... Pô, eu estou com pressa, o culto já começou, dá para dar licença. O jovem quase começa a correr, tentando se esquivar daquela situação desagradável com o estranho. Alguém que aborda o outro na rua, não deve ter boas intenções.
- Igreja Pente... (imagine a cara de Jesus nesse momento). Posso ir com você?
- Ãããã... Vamos, não tem problema. Mas ai se alguém perguntar você fala que frequenta a minha célula.
Já na entrada do templo ambos são recebidos por um diácono que prontamente indica um local com cadeiras vazias.
- Quem é? Jesus pergunta apontando o diácono com a cabeça.
- É o Diácono Manoel.
- Ahhhh. Ele que cuida dos pobres e zela para que na igreja não tenha nenhum necessitado?
- Hein???? O Manoel? Ele é diácono, não a Madre Tereza. Fica quieto senão ele vem aqui. Pô, nunca veio em uma igreja não? Senta ai...
- Na verdade ir a igreja é um conceito novo para mim, sempre preferi fazer parte do Corpo. Mas e você, como anda sua vida? O que...
- Psssssiiiuuu. O jovem interrompe bruscamente a conversa. Fica quieto ai! O pastor tá pregando lá, tá vendo não?
- Mas, aqui não é a igreja? O local onde se reúnem os filhos de Deus? Onde a família do Pai celestial se junta em um só coração, compartilham suas vidas necessidades, se ajudam mutuamente?
- Cara, de que planeta você veio hein??? Aqui é igreja, tá viajando? A gente vem, escuta a palavra, dá a oferta e vai embora. O jovem acha graça daquele estranho, com idéias totalmente novas e desconhecidas.
- Mas e quando vocês conversam?
- No fim do culto ué! Caaara, vou acabar com problemas por causa dessa conversa. Sou aspirante e o Manoel tá me filmando lá da porta.
- Então quando acaba o culto é que a igreja se relaciona? O culto não é o momento no qual o meu ... o Corpo de Cristo manifesta a graça do Espírito? Um tem salmo, outro ensino, outro revelação... e todos falam para edificação mútua?
- Vééééiiii. De onde você tira essas idéias malucas? Para você falar algo tem que ter 12 discípulos, ai se candidata a aspirante. Quando for promovido a oficial pode falar na célula. Meu, pelo menos fala que é da minha célula viu?? Você já me queimou mesmo com essa falação toda. Se ficar de boa eu te levo para conhecer meu líder ai você fala essas paradas com ele.
- Então, na célula vocês compartilham suas necessidades, dons e graça do Espírito?
- Não rapá, a célula é para ganhar mais pessoas para Jesus!!!!
- Ganhar... para Jesus? E depois, o que fazem com quem vocês dizem que ganharam?
- A gente põe eles para abrir novas células, lógico!
- Entendo, foi bom falar contigo. Jesus se levanta no meio da palavra e estende a mão ao jovem.
- Ué não vai assistir o culto?
- Não, obrigado, não sou muito de assistir... vou lá fora cultuar.

O jovem fica triste, pois Jesus saiu antes do apelo e ele viu que perdeu a oportunidade de levar mais um para sua célula. Após o término do culto, a caminho da rodoviária do Plano ele vê Jesus, sentado, cercado de pessoas de má índole, conversando alegremente. Não consegue se segurar:

- Owwww, você não disse que ia sair da igreja para cultuar??? O que está fazendo então cercado desses mundanos pecadores????
 
Não leve essa história herética a sério. Todos nós sabemos que para Jesus o que fazemos não é novidade!
 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Oraçoes Descabidas

                                                                                    Por Walter McAliste.
 
O que estamos fazendo quando oramos? Essa é uma pergunta que me assombra há anos. Escrevi o livro O Pai Nosso justamente para abordar essa questão, pois acredito que na oração que Cristo nos ensinou há chaves que abrem portas do nosso entendimento a respeito de Deus e dos seus propósitos para conosco. Mas este post não é sobre essa oração específica. É sobre as orações que já ouvi e fiz, tanto publicamente quanto na solitude do meu quarto.
Embora não haja mal em se orar em público, muito pelo contrário, Jesus falou do perigo que há em determinadas orações públicas.
A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. Mas o publicano ficou à distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’.” Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. (Lc 18.9-14)

 A tônica dessa passagem é simples: há orações que Deus não atende. Ele ouve todas, em Sua onisciência, mas isso não significa que aquele que ora receberá o que pediu. Não é toda e qualquer prece feita “em o nome de Jesus” que Deus aceita ou responde. Algumas chegam a ser óbvias. Nas palavras do Senhor vemos claramente a arrogância do fariseu. É fácil crucificá-lo, o difícil é olhar para os nossos erros. E a nossa arrogância? E a minha? Aí pega. Pois nem sempre a vejo, tampouco meus erros. E que orações descabidas são essas? Peguemos alguns exemplos.

Existe a oração dissimulada: “Senhor, Tu sabes que a única coisa que quero na vida é fazer a Tua vontade. Aliás, nem vontade própria tenho mais.” Deus não se impressiona com isso, pois é claro que essas palavras configuram uma mentira, mas que é bonito é. Pior é que há aqueles que de fato acreditam na própria mentira.

Existe a oração pregação: “Senhor, como já falaste, por meio da Tua Palavra, em Mateus seis, versículos quatro a seis, na versão Almeida Corrigida e Revisada, mas não atualizada, sei que… primeiro… segundo… terceiro… e, portanto…”. São muitas as pessoas que usam o ensejo de uma oração pública para extravasar a sua ambição de serem pregadoras. Já vi isso inúmeras vezes. É maçante ouvir uma oração do tipo, pois fica óbvio que não é dirigida a Deus, mas aos homens. Melhor seria nem ter “orado”.

Existe a oração anúncio: “Senhor, abençoa a reunião de milagres que vamos realizar quinta-feira que vem, com entrada franca e lanchonete aberta após o culto, que começará às sete e meia em ponto.” Dispensa comentários.

Há ainda a oração feiticeira. São orações invocatórias que simplesmente informam Deus exatamente sobre como deve respondê-las: “Senhor, ajuda o Zé a descer do muro. Afinal, já namora a Maria faz sete anos. Tu sabes que os dois devem se casar. Tu sabes que o relógio biológico dela está correndo e que ele já poderia ter proposto o casamento. Mas, Deus e Pai, ele está protelando. Até quando, Senhor? Até quando? Mude o coração do Zé para assumir logo esse compromisso. Todos sabemos que os dois foram feitos um para o outro.” E por aí vai. Já ouviu orações assim? Eu já. Cansei de ouvir pessoas instruírem Deus e ainda tentarem manipular as circunstâncias por meio de uma oração “poderosa”.

Existe a oração presunçosa. Ela se assemelha muito à oração feiticeira. Mas em vez de dizer ao Senhor o que fazer, carrega em si mais a presunção de saber qual é a vontade de Deus: “Senhor, sei que Tu só queres que eu seja feliz e tenha vida em abundância. Sei que este sofrimento é contra a Tua vontade e que o Diabo é quem está me fazendo mal. Sei que Tu não queres isto.” Sim, a oração presunçosa é encharcada de certezas e citações bíblicas fora de contexto.

Existe a oração de poder pessoal, fruto da doutrina da Confissão Positiva: “Senhor, eu tomo posse agora. Eu declaro. Eu determino. Eu afirmo.” Essa você já entendeu, tenho certeza.

Ainda existe a oração fofoca: “Senhor, toca no coração do marido da Hermínia. Tu sabes que ele anda longe dos teus caminhos. Sabemos, Senhor, que ele está em pecado. Já houve quem o visse na praça falando com a sirigaita da farmácia, cujo nome nem convém mencionar, Senhor. Ô, misericórdia! Ô, mistério! E sabemos como ele está levando a nossa querida irmã a exagerar no seu licor de fim de tarde. É uma irmã querida, mas que está caindo em pecado também. Ajuda, Pai. Sabemos que a Tua igreja não merece mais um escândalo desses – escândalo como o do pastor auxiliar de três anos atrás, mas que a maioria nem sabe bem o que aconteceu e que o levou a repentinamente pedir afastamento e a se mudar para o Acre.” Essa geralmente é reservada para reuniões especiais entre pessoas que estão mais “em comunhão”.

 Deus não responde essas orações. Abomina algumas delas. E há muitas outras formas erradas de orar, citei apenas essas para mostrar que, como intercessores, podemos ser absurdamente carnais e acabar pecando contra o Senhor.
 Para orar, temos que partir de um pressuposto fundamental: Deus sabe tudo. Ele sabe quantos fios de cabelo temos na cabeça. Ele sabe quantos grãos de areia há no mundo. Ele não precisa que nós o lembremos do que quer que seja. 

 Por outro lado, Paulo disse: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” (Fl 4.6). Então, podemos pedir. Podemos, de coração aberto, pedir.

 Por outro lado, Tiago nos avisou, quando disse: De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres. Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus. Ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o Espírito que ele fez habitar em nós tem fortes ciúmes? Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes”. Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. (Tg 4.1-8)

O que as orações absurdas têm em comum? Voltemos à oração do fariseu para achar a resposta: orgulho.
Tiago nos admoesta a orar com modéstia, com humildade. Quando chego perante Deus, tenho que fazê-lo com temor. Ele sabe tudo, até as palavras que vão sair da minha boca. Sou absolutamente transparente para o Senhor. Só esse fato já me desmonta, me quebranta. Não há como enganar Deus. Não há lugar para pretensão. Não há lugar para manipulação. Ao orar, estou falando com quem me criou, quem conhece o meu ser, por dentro e por fora. E isso… ah, isso muda tudo.
Na paz,

Walter McAlister é Bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida e escreve em seu blog

domingo, 12 de agosto de 2012

A alma catolica dos evangelicos brasileiros


Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos.
  É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles.    
  Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.

2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.

3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.

4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Faltamos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.

5) Somente pecados sexuais são realmente graves – A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?

O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica.

Por; Augustos Nicodemos

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Batizar com o Espírito Santo e com fogo!

 
“Eu os batizo com água para mostrar que vocês se arrependeram dos seus pecados, mas aquele que virá depois de mim os batizará com o Espírito Santo e fogo...” Mateus 3:11 [NTLH] 

Há um certo abuso na interpretação desse texto por parte dos pentecostais. Eles associam dois elementos do texto que são completamente opostos. Demonstração de uma ingenuidade e carência de um estudo exegético mais cuidadoso das Escrituras. 

Um amigo, recém-convertido, estava em dúvida se permanecia conosco na denominação batista onde se convertera ou se congregava numa igreja pentecostal. Na época, visitava as duas igrejas para verificar onde realmente deveria congregar após “experimentar” os dois lados. 
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Certo dia, após a EBD, ele me abordou com a seguinte pergunta: – André, quando João Batista diz que Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo ele estava falando de fogo literalmente ou era no sentido figurado? O motivo de sua pergunta era entender porque o irmãozinho lá da igreja pentecostal disse que a denominação batista não era uma boa igreja por não ter fogo. Por mais que os batistas alegassem ter o Espírito Santo, a falta de fogo demonstrava uma “ineficiência” desse batismo do Espírito Santo dos batistas. 

Confesso que não tive uma boa resposta para dar e como hoje tive acesso a mais literatura sobre o assunto, acredito estar melhor preparado para oferecer uma boa explicação. Como ele é filiado ao blog Teologia Et Cetera, tomará conhecimento da resposta, agora, melhor elaborada. E certamente será de valia para outros leitores que esbarrarem com o texto na internet. Espero apenas que os irmãos pentecostais não se ofendam, mas aprendam com a análise mais cuidadosa do texto. Afinal, faz parte de nossa caminhada na vida cristã aprender sempre. 

João Batista está fazendo uma comparação do trabalho que Cristo veio realizar com o trabalho típico de quem cultivava trigo. O trigo era colhido e exposto ao sol para secar. Depois, o trigo era jogado para cima com uma ferramenta parecida com uma pá. Esse procedimento é chamado de joeirar ou padejar. Ao jogar os grãos de trigo com a palha para o alto o vento leva a palha, e cai ao chão somente o grão de trigo sem a palha. É a forma mais eficiente de tratar manualmente a separação do trigo e palha. O trigo, então, era depositado no celeiro, e a palha era queimada por não servir para mais nada. 

Esse processo é bem parecido com o que fazemos no trato de alpiste que sobra na gaiola. O passarinho come as sementes de alpiste retirando a palha, e quem cuida de passarinho sabe que depois de algum tempo, antes de repor o pote com novas sementes, precisamos soprar o pote com o resto de alpiste para que a palha seja levada com o vento e sobre no pote apenas as sementes que ainda não foram separadas de suas cascas. 

A mesma comparação foi usada pelo profeta Isaías: “Eu farei de ti um debulhador novo e afiado, com lâminas que cortam; trilharás os montes e os moerás; reduzirás as colinas a palha. Tu irás peneirá-los; o vento os levará e o redemoinho os espalhará; e tu te alegrarás no SENHOR e te gloriarás no Santo de Israel.” Isaías 41:15-16 [AS21] 

Observe, agora, que João utiliza os mesmos elementos necessários para o serviço de joeirar: a pá, trigo, palha, vento e fogo. 

“Eu os batizo com água para mostrar que vocês se arrependeram dos seus pecados, mas aquele que virá depois de mim os batizará com o Espírito Santo e fogo... Com a pá que tem na mão ele vai separar o trigo da palha. Guardará o trigo no seu depósito, mas queimará a palha no fogo que nunca se apaga.” Mateus 3:11-12 [NTLH] 

Devemos nos lembrar que a palavra grega para “espírito” também significa “vento”. Jesus faz um trocadilho com essas duas acepções da palavra em sua conversa com Nicodemos: Nascer da água e do espírito... por que o vento sopra onde quer... Portanto, há novamente um trocadilho aqui feito por João com a palavra Espírito Santo como sendo o vento que separará a palha do trigo. 

Jesus mesmo afirmou que veio trazer julgamento, julgamento no sentido de julgar algo para distinguir, separar. “Jesus então prosseguiu: Eu vim a este mundo para julgamento, a fim de que os que não veem vejam, e para que os que veem se tornem cegos.” João 9:39 [AS21] 

Todos nós usamos os termos trigo e joio para designar o crente e o falso crente. Não são poucas as vezes que a Bíblia utiliza o termo palha para referir-se ao incrédulo. O Salmo 1 é um bom exemplo. Encontramos também Jesus dizendo que havia um lugar onde o “fogo não se apaga”. Não há a descrição de outro lugar senão do inferno como o lugar de fogo que nunca se apaga: “E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares na vida defeituoso do que, tendo duas mãos, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.” João 9:43 [AS21] 

Considerando todas essas analogias entendemos que Jesus separará o trigo (crentes) da palha (não crentes) através do joeirar. Ele tem a pá na mão e batizará sua colheita com o Espírito Santo, o vento que separará o trigo da palha. O trigo, ele recolherá em seu celeiro, mas a palha, que para nada serve, ele jogará no fogo onde há dor e ranger de dentes. 

Concluímos que o fogo deste texto nada tem que ver com o fogo mencionado no pentecostes. Nós, os batistas, somos batizados com o Espírito Santo e damos graças a Deus por isso. Não falamos em línguas, é verdade; mas o Reino não é feito apenas do falar em línguas. Há melhores dons do Espírito como Paulo mesmo disse... E que o fogo mesmo fique só para queimar a palha, que não alcançou a misericórdia de Deus por meio da fé naquele que tem a pá na mão e está pronto para joeirar o seu trigo: Cristo Jesus.

 Fonte; Bereianos
Autor: André R. Fonseca

domingo, 5 de agosto de 2012

Não baixe suas armas. A luta ainda não acabou!

    O livro de Neemias é um manual que trata da restauração da vida,familia,politica,igreja e sociedade. É um dos livros mais extraordinarios da historia. É atualissimo,pertinente,assaz oportuno,insuperável na arte de admintração pessoal e pública.
  
  A recontrução da cidade de Jerusalém sofreu ataques de fora e tambem de dentro. O exército de Sambalá e a usura dos nobres e magistrados conspiraram contra a restauração da cidade.

Neemias precisou defender o povo dos ataques externos e tambem das ameaças internas.
 
 A vida cristã não é uma colonia de férias, mas um campo de batalhas. Somos guerreiros ou vitimas. Não adianta fazer de conta que a guerra não existe. Abaixar as armas ou colocar a cabeça de baixo da areia como avestruz não nos ajuda  a triunfar sobre o inimigo.

  Não há sucesso sem sacrificio. A liderança sempre tem um custo. O caminho da liderança não é um estrada aplainada por comodidades nem forrada por tapetes vermelhos.
  O lider, muitas vezas,é alvo de contradições, orquestrações e sórdida perseguição. Não importa  o quão integro seja um lider, ele será perseguido.Só ouve um lider integro e perfeito(Jesus), mesmo assim ele foi criticado.
  O lider não pode depender de aplausos,nem mesmo se desanimar diante das críticas. Neemias nos ensina três coisas importantes.

  Primeiro, não devemos ter uma visão romãntica da vida cristã.
 O fato de estarmos fazendo a obra de Deus, de acordo com a vontade de Deus,no lugar de Deus,no tempo de Deus,com os recursos de Deus,não significa que vamos ter facilidades. Neemias  anda continua enfrentando ataques de fora e de dentro.
Neemias enfrentou três tipos de ataques:
1º Perseguição.
2º Infiltração .
3º Distração. 
   Esses foram os mesmos ataques feitos a Igreja primitiva. Satánas tentou paralisar a obra de Deus despertando a fúria do Sinedrio para perseguir a Igreja, prender os apóstolos, encerrando-os em prisão e ameaçando-os com açoites(At 4.). Depois tentou destruir a Igreja infiltrando-se no meio dela, entrando no coração de Ananias e Safira, membros da Igreja, levando-os a mentir ao Espirito Santo. Agora o ataque não era de fora para dentro, mas de dentro para fora (At 5). Finalmente, o Diabo tentou estagnar a obra de Deus pela distração. Os apóstolos começaram a servir as mesas e abandonaram a sua missão precípua, a oração e ministerio da palavra (At 6)


Segundo; Os inimigos são versáteis e estão sempre mudando de tática.
  O inimigo sempre lança duvidas sobre nossas motivações. Já que ele não consegue destruir nossa vida, luta para destruir nossa reputação. Eles usam intimidação assustadora.


Terceiro; Importa continuar a obra de Deus, apesar dos ataques do inimigo.
 Neemias não disperdiçou tempo com o inimigo. Ele investiu todo tempo fazendo a obra. Neemias concluiu a obra em 52 dias por que tinha vida íntegra, confiança em Deus e destreza para trabalhar. Não espere tempos calmos para fazer a obra. Termine o que Deus lhe confiou apesar dos problemas. Os muros foram reerguidos,más as lutas contra os inimigos jamais cessaram.

Texto extraido da excelente obra do Rev. Hernandes Dias Lopes; Neemias o lider que restaurou uma nação.

sábado, 4 de agosto de 2012

A QUEDA DE SATANAS E AS NOSSAS QUEDAS SATANICAS!...

  


   Paulo nos diz que a queda de Satanás deu-se em razão da soberba; e quando assim afirma faz uma advertência quanto a que não se “ordenasse” ninguém espiritualmente imaturo para o ministério do serviço aos santos; ou seja: à Igreja.(O lider não deve ser neófito).Na realidade pouco se sabe sobre essa “Queda de Satanás”, exceto pelas referencias arquetípicas que aparecem em Isaías e Ezequiel, a primeira relativa à soberba de Babilônia e a segunda concernentemente à soberba do Rei de Tiro.   
  
  No mais, não fosse pela alusão que Paulo faz à soberba do diabo e sua queda [laço], pouco ou nada se teria, posto que tudo o mais nos venha das construções judaicas extra bíblicas e do aproveitamento delas pelos primeiros “pais da Igreja”.
                                                            

  No entanto, havendo [...], como de fato há a figura real de Satanás, pouca coisa faz tanto sentido espiritual e psicológico, como atribuir sua “queda” ao pecado da soberba; ou seja: ao seu Narcisismo; e, nesse caso, a lenda grega do Narciso seria a versão não bíblica do fenômeno satânico do auto-encantamento com a própria beleza, grandeza, poder e formosura [...] — o que refletiria o Inconsciente Coletivo Humano como fonte de informação de tal ocorrência oculta nas sombras da Bíblia.
  

O fato, todavia, psicologicamente, é simples: toda criatura dotada de dons especiais corre o risco de surtar de paixão por si mesma!
E mais:  Seja isto [...] relacionado ao que quer que seja, porém, inevitavelmente este é um fenômeno que nunca se desvincula dos poderes da genialidade, da inteligência, da beleza, da força de persuasão, do charme encantador, do poder de influenciar, da capacidade de se fazer maior ou melhor [...] aos sentidos dos demais.
  Entretanto, em nenhum espaço psicológico tal fenômeno encontra melhor ambiente de expansão do que na “vivencia do divino”; ou seja: na experiência do santo, do ungido, do espiritualmente elevado, do superdotado de dons; sejam dons de sabedoria, de conhecimento, de profecia, de milagres, de curas, de persuasão pela palavra..., etc.
 
A alma humana tem no Sublime que se aplique à criatura a sua maior e mais insidiosa tentação!...
É quando a criatura se acostuma a ser tão especial, que, não se esquecendo de si mesma [...], todavia, se esquece apenas da Fonte de Origem da Graça que a tornou tão especial.
 
  Este é o pecado da virtude; o pecado da maravilha; o pecado da beleza [seja ela de que nível e perspectiva possam ser]; o pecado do poder que influencia e mobiliza; o pecado dos contemplados; o pecado dos seres singulares; o pecado dos celebrados; o pecado dos ungidos; o pecado dos profetas; o pecado dos líderes; o pecado dos que carregam oráculos; o pecado dos mestres; o pecado dos gurus; o pecado dos mensageiros que passam a crer que a mensagem é deles!
  

  Ora, em qualquer ambiente da existência tal pecado se oportuniza; porém, quando acontece de ele ser vinculado explicitamente ao “divino”, então, sua potência e profundidade não têm termos de comparação.
  Um homem ou mulher belo; um indivíduo rico materialmente; um político influente; um artista extraordinário; um empresário de sucesso; um grande proprietário; etc... — frequentemente se tornam arrogantes, altivos, soberbos e enfatuados; porém, nunca no nível dos que associam seus poderes aos da “divindade”.

  Quando, porém, a “virtude” decorre da “representação” de Deus na existência, então tal surto se torna incontrolável em suas expressões de grandeza e delírio!...Até mesmo os grandes reis e imperadores, ou mesmo líderes políticos como Hitler, precisaram de alguma forma de “unção divina” para que seus surtos de grandeza atingissem os níveis satânicos que alcançaram; e isto pode ser verificado em exemplos que nos vêm da antiga Suméria, dos gregos clássicos, dos babilônios, dos persas, dos romanos, dos papas cristãos, dos profetas e mulás políticos do islã, ou mesmo dos governantes políticos ungidos do protestantismo.
 

  Entretanto, nada se compara em dissimulação de virtude satanizada e oculta [...] aos que exercem os papéis de ungidos do Senhor nos ambientes da religião; seja ela grande ou pequena; seja a partir de uma grande catedral ou no fundo de um quintal; seja com estolas e aparatos ou apenas com chapéu de palha na cabeça [...]; mas se o povo olhar para tal pessoa como o representante de Deus, então, inevitavelmente Satanás ali encontrará o seu lugar de instalação gradual e poderosa. Daí a ênfase do Novo Testamento ser no Corpo de Cristo, e não em indivíduos como expressão de dons, carismas e poderes!
 
  Sem que os dons sejam um exercício coletivo de poderes e graças, no Corpo de Cristo, todos surtam e tudo se sataniza. Sim; ninguém escapa!

  Ora, até mesmo na coletividade do Corpo de Cristo, sem que o espírito simples de diaconia e serviço sejam a regra áurea, o surto inevitavelmente aparece; não na expressão do “eu sou”, mas na ufania do “nós somos”.

  Não foi à toa que Noé, o salvador do mundo antigo tenha sido profanado sexualmente pelo seu filho Cão, pois, do contrário, seria mais do era como homem aos nossos sentidos; ou que Abraão tenha vacilado e duvidado, tomando Hagar para mulher, pois, do contrário, seria uma emanação de Deus no mundo; ou que Moisés tivesse que ter sido relativizado pela desobediência, não entrando na Terra da Promessa, pois, de outra feita, ele seria o Cristo; ou que Jó tenha tido suas iras e raivas expostos ante a tortura dos seus “amigos”, pois, sem que assim o fosse, ele nos seria “o varão de dores, e que sabe o que é padecer”; ou que Davi, o homem segundo o coração de Deus, tivesse que ter mostrado a sensualidade do seu coração de homem, pois, de outra forma, seria o rei dos reis; ou, para não irmos longe demais, que Pedro não tivesse negado e vacilado em algumas ocasiões, pois, em assim não tendo sido, seria mesmo, para todos [...], o Papa dos Papas; ou que Paulo não tivesse que ter carregado um espinho na carne, pois, de outro modo, seria um Médium entre o 3º céu e os homens.
 
  São as revelações dessas desvirtudes humanas que salvam alguns humanos muito especiais de terem o destino de Satanás!
  Aquele, porém, que não confessa os seus pecados, ou que não tem a benção de que eles sejam percebidos, ou que venha a dissimulá-los muito bem, em geral demonizam-se gradualmente sem que o percebam; e, mais adiante, tornam-se satanases de tropeço para si mesmos e para o povo.
 
  Daí também a ênfase de Jesus em que o maior se tornasse o menor; que o mais elevado fosse o servo de todos; que o mestre fosse o que lavasse os pés dos demais; e, sobretudo, que se buscasse um lugar de humilhação diante dos homens, para que pudéssemos ser exaltados diante de Deus.
Sim; Jesus não apenas nos mandou sermos humildes de espírito, mas mesmo ordenou que nos humilhássemos diante dos homens; pois, do contrário, o coração de qualquer um viaja da vaidade à soberba sem que a pessoa note.

  É somente em fraqueza que o poder de Deus pode se aperfeiçoar em nós; posto que a nossa natureza humana seja essencialmente satânica quando exposta ao “divino” sem que o seja em fraqueza.
O caminho da glória de Deus em nós é o caminho da nossa relativização consciente e confessada; bem como é a vereda do gloriarmo-nos nas nossas próprias fraquezas; pois, somente assim, em fraqueza, seremos fortes no poder de Deus.
 
  Assim, somos remetidos para o caminho da fraqueza, do arrependimento que se confessa, da debilidade que se declara, da condição humana que não se esconde; e, sobretudo, somos remetidos a buscarmos em nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”; a fim de não cairmos no caminho satânico da usurpação do que é de Deus [...] e em nós esteja por Sua absoluta Graça.

  Desse modo, quando vemos pessoas exaltando seus dons, ou convidando outras para provarem de seus poderes carismáticos; ou ainda: estimuladas pessoas a irem ao “lugar/divino/instituído para a manifestação do poder de Deus [...]; saibamos: estamos sendo cantados e seduzidos pela voz do próprio Satanás.
Olhemos para Jesus, que nunca fez propaganda de Si mesmo; e que não permitia que se divulgasse o que Ele mesmo fazia; posto que andasse segundo o Pai, e não segundo o diabo.



Nele, que a Si mesmo se humilhou e foi obediente até a morte, e morte de Cruz,
Caio - 18 de janeiro de 2012 - Lago Norte – Brasília - DF

terça-feira, 31 de julho de 2012

7 características de igrejas que cometem abuso espiritual


1) Scripture Twisting (Distorção da Escritura): para defender os abusos usam de doutrinas do tipo "cobertura espiritual", distorcem o sentido bíblico da autoridade e submissão, etc. Encontram justificativas para qualquer coisa. Estes grupos geralmente são fundamentalistas e superficiais em seu conhecimento bíblico. O que o lider ensina é aceito sem muito questionamento e nem é verificado nas Escrituras se as coisas são mesmo assim, ao contrario do bom exemplo dos bereanos que examinavam tudo o que Paulo lhes dizia.

2) Autocratic Leadership (liderança autocrática): discordar do líder é discordar de Deus. É pregado que devemos obedecer ao ditador, digo discipulador, mesmo que este esteja errado. Um dos "bispos" de uma igreja diz que se jogaria na frente de um trem caso o "apóstolo" ordenasse, pois Deus faria um milagre para salvá-lo ou a hora dele tinha chegado. A hierarquia é em forma de pirâmide (às vezes citam o salmo 133 como base), e geralmente bastante rígida. Em muitos casos não é permitido chamar alguém com cargo importante pelo nome, (seria uma desonra) mas sim pelo cargo que ocupa, como por exemplo "pastor Fulano", "bispo X", "apostolo Y", etc. Alguns afirmam crer em "teocracia" e se inspiram nos líderes do Antigo Testamento. Dizem que democracia é do demônio, até no nome.

3) Isolationism (Isolacionismo): o grupo possui um sentimento de superioridade. Acredita que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. Eu percebi que a relação com outros ministérios se da com o objetivo de divulgar a marca (nome da denominação), para levar avivamento para os outros ou para arranjar publico para eventos. O relacionamento com outros ministérios é desencorajado quando não proibido. Em alguns grupos no louvor são tocadas apenas músicas do próprio ministério.

4) Spiritual Elitism (Elitismo espiritual): é passada a idéia de que quanto maior o nível que uma pessoa se encontra na hierarquia da denominação, mais esta pessoa é espiritual, tem maior intimidade com Deus, conhece mais a Biblia, e até que possui mais poder espiritual (unção). Isso leva à busca por cargos. Quem esta em maior nível pode mandar nos que estão abaixo. Em algumas igrejas o número de discipulos ou de células é indicativo de espiritualidade. Em algumas igrejas existem camisetas para diferenciar aqueles que são discípulos do pastor. Quanto maior o serviço demonstrado à denominação, ou quanto maior a bajulação, mais rápida é a subida na hierarquia.

5) Regimentation of Life (controle da vida): quando os líderes, especialmente em grupos com discipulado, se metem em áreas particulares da vida das pessoas. Controlam com quem podem namorar, se podem ou não ir para a praia, se devem ou não se mudar, roupas que podem vestir, etc. É controlada inclusive a presença nos cultos. Faltar em algum evento pro motivos profissionais ou familiares é um pecado grave. Um pastor, discípulo direto do líder de uma denominação, chegou a oferecer atestados médicos falsos para que as pessoas pudessem participar de um evento, e meu amigo perdeu o emprego por discordar dessa imoralidade.

6) Disallowance of Dissent (rejeição de discordâncias): não existe espaço para o debate teológico. A interpretação seguida é a dos lideres. É praticamente a doutrina da infalibilidade papal. Qualquer critica é sinônimo de rebeldia, insubmissão, etc. Este é considerado um dos pecados mais graves. Outros pecados morais não recebem tal tratamento. Eu mesmo precisei ouvir xingamentos por mais de duas horas por discordar de posicionamentos políticos da denominação na qual congregava. Quem pensa diferente é convidado a se retirar. As denominações publicam as posições oficiais, que são consideradas, obviamente, as mais fiéis ao original. Os dogmas são sagrados.

7) Traumatic Departure (saída traumática): quem se desliga de um grupo destes geralmente sofre com acusações de rebeldia, de falta de visão, egoismo, preguiça, comodismo, etc. Os que permanecem no grupo são instruídos a evitar influências dos rebeldes, que são desmoralizados. Os desligamentos são tratados como uma limpeza que Deus fez, para provar quem é fiel ao sistema. Não compreendem como alguém pode decidir se desligar de algo que consideram ser visão de Deus. Assim, se desligar de um grupo destes é equivalente a se rebelar contra o chamado de Deus. Muitas vezes relacionamentos são cortados e até famílias são prejudicadas apenas pelo fato de alguém não querer mais fazer parte do mesmo grupo ditatorial.

Fonte:http://emeurgente.blogspot.com

“Quem fala mal do pastor cospe na cara de Deus”, diz Rene Terra Nova

Em Congresso do Ministério Internacional da Restauração (MIR 12) realizado em Vitória, no Espírito Santo, o patriarca Renê Terra Nova resolveu exortar os seguidores para um detalhe importante na fé. Segundo ele, o crente precisa ter cuidado ao falar “mal” de um líder religioso. Esse mal não tem conotação de intrigas e fofocas, mas sim de questionar e não aceitar o pastor como um mensageiro fiel da Palavra. Com um tom de voz alto e expressando ter autoridade, o pai-apóstolo disse que quem “bate” num pastor está batendo em Deus. Logo em seguida, com o objetivo de criar ainda mais medo nos discípulos, ele acrescentou: “Quem fala mal do pastor cospe na cara de Deus”.
Para basear o seu argumento, o pós-moderno apóstolo usa a referência bíblica de Números, capítulo 12. O texto mostra o episódio em que Arão e Miriam criticam Moisés por ter se casado com uma mulher etíope. Eles questionam se Deus realmente só falaria com Moisés.
“Será que o Senhor tem falado apenas por meio de Moisés? Também não tem ele falado por meio de nós?” (Números 12.2).
Nos versos adiante, Miriam, devido às suas dúvidas, é punida pelo Senhor, ficando leprosa.


Ao citar esse texto, Renê Terra Nova tenta mostrar ao rebanho que os pastores do seu movimento, da Equipe M12, como ele chama, não podem ser colocados em xeque. Ou seja: fica claro que não se deve questionar as doutrinas ensinadas mesmo que elas se baseiam em conceitos heréticos. A partir desse pensamento podemos concluir que quem ousar pensar diferente do seu líder corre risco de ser castigado por Deus.
Ainda nesse sentindo Renê manda os discípulos a falarem para o colega ao lado assim: “Nunca fale mal de mim, pois amanhã eu posso ser seu líder”.
A intenção desses lobos em pele de pastores, como o Terra Nova, é apresentar uma verdade própria inquestionável. Para eles, a palavra do pastor é sinônima à palavra de Deus. Tudo que sai deles está no mesmo pé de igualdade aos valores de Deus. A igreja tem a necessidade de receber aquela informação e de respeitá-la como uma visão profética, que vem dos altos céus.
“Os líderes são meninas aos olhos de Deus. Por meio deles, muitos aqui vão receber a transferência da benção”, disse Renê.
Nessa frase, esse pastor demonstra uma ideia que tem sido difundida no meio neopentecostal e que tem criado raízes até nas igrejas históricas: a soberania do pastor. Ele é visto como um instrumento santificado. Podemos chamar esse tipo de situação de uma idolatria descarada. E pastor que prega isso e tenta de qualquer forma ficar na mesma posição de Deus age com o espírito do anticristo. O desejo é se sentar no trono de Deus.

“Não deixem que ninguém os engane de modo algum. Antes daquele dia virá à apostasia e, então, será revelado o homem do pecado, o filho da perdição. Este se opõe e se exalta acima de tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, a ponto de se assentar no santuário de Deus, proclamando que ele mesmo é Deus”. 2 Tessalonicenses 2.3-4
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isto de Deus”. (Filipenses 1.27-28)
Outra questão importante, amados irmãos, é que só existe uma profecia que não pode ser colocada à prova. E ela é a Palavra de Deus, na qual chamamos de Bíblia.
“O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo. Pois, se alguém lhes vem pregando um Jesus que não é aquele que pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente do que acolheram ou um evangelho diferente do que aceitaram, vocês o suportam facilmente. Todavia, não me julgo nem um pouco inferior a esses “super-apóstolos”. Eu posso não ser um orador eloquente; contudo tenho conhecimento. De fato, já manifestamos isso a vocês em todo tipo de situação” (2 Coríntios 11.3-6)
“Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai”. 1 (João 2.21-23)
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já dissemos, agora de novo também digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”. Gálatas 1:7-12
Todas as outras visões, revelações, profecias extras bíblicas precisam ser analisadas à luz da Palavra. Por isso, devemos aprender com os bereanos, povo que ao receber a Mensagem da Cruz teve interesse em compreendê-la e para isso se voltou para as escrituras para ver se a história era fiel aos anúncios dos profetas.
“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo”. (Atos 17.11)
Quero deixar claro neste texto é que não estou incitando ninguém a desrespeitar seu pastor. Na verdade, toda a igreja precisa ter um líder e ele é realmente chamado por Deus para ser responsável por cuidar da vida dos seus filhos. No entanto, é importante saber que os pastores são homens, sujeitos a erros e à arrogância. Muitos aproveitam de suas condições para fazerem do evangelho uma missão própria, negando-se a condição de servo para se submeter à condição de um deus-homem, braço direito do Senhor no mundo terreno.
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. (Filipenses 2.5-10)

Postado por; Mikaella Campos. Ela é jornalista, subversiva, fascinada pela Verdade, perseguidora das heresias, e parceira do Púlpito Cristão. Edita o blog  Minha vida em Cristo Sem Heresias.