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sábado, 27 de abril de 2013

Pregação superficial; As conseqüências devastadoras de uma mensagem diluída.





 Os. 4.6 O meu povo está sendo destruído, por que lhe falta conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim.

Uma pesquisa rápida na pregação moderna revela que muitos púlpitos contemporâneos são dignos desta mesma avaliação. Por quê? Por que eles mudaram todo o conselho de Deus por “bate-papos” superficiais  amigáveis.

Quando uma mensagem moral vaga e calorosa, temperada com histórias engraçadas e encenações ocasionais, substitui o alimento sólido da palavra de Deus, as conseqüências são devastadoras.
Tenho uma convicção inabalável de que a proclamação da palavra de Deus deve sempre ser o âmago e a ênfase do ministério da igreja (2Tm 4.2). Uma pregação bíblica adequada deve ser sistemática, expositiva, teológica e teocêntrica.

Esse tipo de pregação esta em falta nestes dias. Há abundancia de comunicadores talentosos no movimento evangélico moderno, porém os sermões de hoje tendem a ser curtos, superficiais e tópicos. Fortalecem o ego das pessoas e centralizam-se  em assuntos completamente insípidos como relacionamentos, vida de sucesso, problemas emocionais e outros temas práticos, más seculares.

Dentre muitas conseqüências maléficas produzidas pela pregação superficial, vamos apresentar por enquanto apenas seis.

1º Obstrui a obra do Espírito Santo.
Que instrumento o Espírito usa para realizar sua obra? A palavra de Deus. Ele usa a palavra como instrumento de regeneração (1Pe 1.23; Tg 1.18) Também a usa como meio de santificação (Jo 17.17). Na verdade, a Palavra de Deus é a única ferramenta que o Espírito usa (Ef 6.17). Então quando os pregadores negligenciam a Palavra de Deus, debilitam a obra do Espírito Santo, produzindo conversões superficiais e crentes aleijados em sua vida espiritual, e talvez, completamente falsos.

2º Separa o pregador da Graça santificadora proveniente das Escrituras.
 O maior beneficio  pessoal que recebo da pregação é a obra que o Espírito de Deus realiza em minha própria alma, quando estudo e me preparo para duas mensagens expositivas no Dia do Senhor.
Semana após semana, o dever da exposição cuidadosa mantém o meu coração focalizado e fixo nas Escrituras; e a Palavra de Deus me alimenta, enquanto me preparo Para alimentar o rebanho. Deste modo, eu mesmo sou abençoado e fortalecido espiritualmente por meio deste empreendimento.
Ainda que não houvesse qualquer outra razão, eu jamais abandonaria a pregação Bíblica.
O inimigo de nossa alma persegue os pregadores, e a Graça santificadora da Palavra de Deus é essencial á nossa proteção.

3º Enfraquece tanto a adoração congregacional, como a adoração pessoal.
As mensagens de hoje são geralmente simplistas, se não, vazias por completo. Não há profundidade nelas. Esse tipo de abordagem torna impossível a verdadeira adoração, por que a adoração é uma experiência transcendente. A adoração deve nos levar acima do que é mundano e simplista.
A adoração de nosso povo se eleva somente à proporção que os conduzimos às profundas verdades da Palavra de Deus. Eles não podem ter pensamentos sublimes a respeito de Deus, se não os fazemos mergulhar nas profundezas da auto-revelação de Deus.
Mas a pregação de hoje não é profunda nem transcendente.  Não se aprofunda nem se eleva ás alturas. Almeja apenas entreter.
A verdadeira adoração não é algo que podemos estimular artificialmente. Uma banda maior, mais barulhenta e música sentimental podem até mexer com as emoções das pessoas. Mas isto não é adoração genuína. A verdadeira adoração é uma resposta do coração á verdade de Deus (Jo 4.23). Você pode adorar verdadeiramente sem musica, se vê as glorias e a profundidade daquilo que a Bíblia ensina.

4º Deprecia, por meio do exemplo dos pregadores, a prioridade e o dever espiritual do estudo Bíblico particular.
O estudo Bíblico é importante? Claro que sim! Mas, que exemplo o pregador oferece quando negligencia a bíblia em sua própria pregação? Por que as pessoas imaginariam que precisam estudar a Bíblia, se o pregador não a estuda com seriedade, ao preparar seus sermões?

5º Rouba ás pessoas a sua única fonte de ajuda verdadeira.
As pessoas que vivem sob um ministério de pregação superficial se tornam dependentes da habilidade e criatividade do orador. Quando os pregadores entremeiam seus sermões com raio laser e fumaça, vídeo clips e teatro, transmitem a mensagem de que as pessoas nos bancos jamais poderiam extrair, por si mesma, algo tão profundo de  um simples texto da Escrituras.
Esses artifícios criam um tipo de mecanismo que as pessoas não podem usar para nutrir a si mesmas. Assim, elas se tornam espiritualmente inativas e vão á igreja apenas para serem entretidas, e não importa que quão superficial seja o conteúdo espiritual que recebem da performance semanal do pregador, isso é tudo que terão.
Elas não tem interesse. São impressionadas pela criatividade do pregador e manipuladas pela musica; e isso se torna toda sua perspectiva de espiritualidade.

 6º Remove o poder do púlpito.
Por que a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes (Hb 4.12) todas as outras coisas são impotentes; proporcionam apenas uma ilusão de poder. A estratégia humana não é mais importante que as Escrituras. A habilidade do apresentador em atrair as pessoas não deveria nos impressionar mais do que o poder da Bíblia em transformar vidas. 

John Macarthur.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Conheca as cinco características comuns e marcantes das seitas

Existem milhares de religiões neste mundo, e obviamente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2). Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:

 (1) Elas têm outra fonte de autoridade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.

(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem divinizado, a um espírito aperfeiçoado através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.

(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé.

(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.

(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últimos tempos. Elas ensinam que receberam algum tipo de ensino secreto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que ao nos aproximarmos do fim do milênio, cresce o número de seitas afirmando que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.

Podemos e devemos ajudar as pessoas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está escrito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da verdade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mesmos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutrinas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.

Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes