Seis Estratégias e técnicas para a manipulação das massas;
1- A estratégia da diversão
ou distração
Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão ou distração
consiste em desviar a atenção do público dos problemas
importantes e das mutações decididas pelas elites políticas
e económicas e religiosas, graças a um dilúvio contínuo de
distrações e informações insignificantes.
A estratégia da diversão é igualmente indispensável
para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos
essenciais,
nos domínios da ciência, da economia, da psicologia e da teologia.
"Manter a atenção do público distraída, longe
dos verdadeiros problemas sociais e religiosos, cativada por assuntos sem
importância
real. Manter o público ocupado, sem nenhum
tempo para
pensar.
2- Criar problemas, depois oferecer soluções
Este método também é denominado
"problema-reação-solução". Primeiro
cria-se um problema, uma "situação" destinada a
suscitar uma certa reação do público, a fim de que seja
ele próprio a exigir as medidas que se deseja fazê-lo aceitar.
Exemplo: deixar desenvolver-se a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços públicos, ou debates entre homossexuais e elites religiosas,com o objetivo de vender livros e dvs sobre o asunto em debate.

A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental.
"Se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então, devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma resposta ou uma reação tão destituída de sentido crítico como aquela de uma pessoa de 12 anos".

Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos, pulsões ou comportamentos...

"A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da espécie mais pobre,escola biblica nem pensar,curso teologico muito menos, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível pelas classes inferiores".

Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua infelicidade, devido à insuficiência da sua fé e sua pouca inteligência, das suas incapacidades. Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico,politico e religioso o indivíduo se auto-desvaloriza e auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um dos efeitos a inibição da ação. E sem ação, não há revolução!...
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