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terça-feira, 19 de junho de 2012

Crentes no Motel!


Assim como tantos outros, esse é mais um mito imposto pela igreja (instituição): Crente x motel = pecado. Líderes de igrejas estão “coando o mosquito e engolindo o camelo”, isto é, estabelecendo regras e normas sobre locais e formas da relação sexual e esquecendo o mais profundo: a motivação que leva os casais ao ato sexual, o amor! Então, com base na Palavra, vamos derrubar mais este mito.
Sexo no motel só é pecado quando:
- Houver adultério. Inclusive se estiver fazendo sexo com o seu cônjuge, mas pensando em outra pessoa. O que também pode acontecer dentro de casa. - "Vocês ouviram o que foi dito: Não adulterarás. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração." Mt 5:27 e 28
- Houver pornografia. Sabemos que a grande maioria dos motéis oferece o serviço de canais exclusivos de pornografia. Mas a opção de usar estes canais é sua, não é obrigatório. Mude de canal ou desligue a tv, simples.
- Houver egoísmo ou falta de amor. Ao contrário do que dizem, sexo também pode ser pecado dentro do casamento, se feito sem amor e com egoísmo, pensando somente na satisfação pessoal. Concluímos então que você também pode pecar fazendo sexo sem sair de casa.
- Vícios e fantasias. Existem pessoas que só sentem a plena satisfação sexual se estiverem num quarto de motel, fantasiando que estão com um(a) garoto(a) de programa. O casal pode até estar de acordo com isso, mas se não conseguem alcançar a satisfação sexual simplesmente através do amor que sentem um pelo outro, é porque alguma coisa está errada, aliás, bem errada. Sem contar a questão do adultério em pensamento... mas já falei sobre isso. Disse e repito: a satisfação deve estar no seu cônjuge e não num quarto de motel ou numa fantasia.
Hoje em dia, a maioria dos motéis é usado para o sexo, por isso a associação. Mas sabemos que muitas pessoas simplesmente pernoitam porque estão longe de casa, a trabalho. Aliás, pra quem não sabe, o motel foi criado com esta intenção. Aí vem a famosa pergunta: "Por que então um casal cristão não opta por um hotel ao invés do motel?" Simples, por causa do preço. Se o casal tem condições financeiras, com certeza eu os aconselharia a escolher um hotel, mas só pela questão da higiene. Muitos casais fazem sexo no hotel também, claro, mas a rotatividade é bem menor.
E outra coisa, a maioria dos motéis oferece “comodidades” que não possuímos em casa a um custo relativamente baixo, como banheiras de hidromassagem, saunas individuais, às vezes, até uma piscina ou um teto solar para observar as estrelas da cama. Detalhes estes que podem incrementar a vida sexual e o romantismo num dia especial, como o aniversário de casamento. Só aconselho a tomarem cuidado com o tema do quarto. Conheço um casal que esqueceu deste detalhe e acabou se deparando com um festival de imagens obscenas... Mas é só prestar atenção. Existem quartos com temas bem românticos! E se você for encanado com a questão da higiene, leve álcool para esterelizar a banheira e uma malinha com roupas de cama. Problema resolvido!
Dani, mas como posso fazer sexo numa cama onde pode ter acontecido um adultério, fornicação ou imoralidade sexual? Meu filho, isso pode ter rolado na cama do hotel que você se hospedou na lua-de-mel! E se descobrir que seu padeiro é um adúltero? Não vai mais comer o pãozinho que ele faz? E se descobrir que o açougueiro é homossexual? Não vai mais comer a carne que ele corta? Quantas vezes você já não sentou em bancos de shoppings, ônibus e hotéis por onde passaram "bumbuns pecadores"? E o carrinho de compras do supermercado? Você não imagina que tipo de mãos já encostaram ali! Não vai fazer mais compras? Ahhhh, faça-me o favor!
E sobre causar escândalo? Escândalo pra mim seria ver meu irmão entrando no motel com uma mulher que não fosse a dele ou entrando numa casa de swing... Se alguém está entrando no motel com o marido ou a esposa (para transar, dormir ou ficar na hidro), fiquemos felizes por eles e não escandalizados, ora bolas!
E por fim, não vejo problema algum um casal ir a um motel, afinal, quem traz bênção ou maldição para os lugares são as pessoas que os freqüentam com suas intenções. Se eu creio que o Espírito Santo habita em mim, então em todo local que eu for ele estará presente e só esse fato já tornará o local abençoado pela presença do Espírito Santo em e através de mim.
E termino esse texto com uma fala do próprio Cristo:
"Ouçam-me todos e entendam isto: não há nada fora do homem que, nele entrando, possa torná-lo impuro. Pelo contrário, o que sai do homem é que o torna impuro. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!" Marcos 7:14-16


E você o que acha? 
Postado por: Dani Marques

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Unçao com oleo;Carta ao Reverendo Van Diesel

Prezado Reverendo Van Diesel,

Obrigado por ter respondido minha carta. Você foi muito gentil em responder minhas perguntas e explicar os motivos pelos quais você costuma ungir com óleo os membros de sua igreja e os visitantes durante os cultos, além de ungir os objetos usados nos cultos.

Foto do armário do Rev. Van Diesel - óleo santo
importado de Israel
Eu não queria incomodá-lo com isto, mas o Severino, membro da minha igreja que participou dos seus cultos por três domingos seguidos, voltou meio perturbado com o que viu na sua igreja e me pediu respostas. Foi por isto que lhe mandei a primeira carta. Agradeço a delicadeza de ter respondido e dado as explicações para sua prática.
Sem querer abusar de sua gentileza e paciência, mas contando com o fato de que somos pastores da mesma denominação, permita-me comentar os argumentos que você citou como justificativa para a unção com óleo nos cultos.

Você escreveu, "A unção com óleo era uma prática ordenada por Deus no Antigo Testamento para a consagração de sacerdotes e dos reis, como foi o caso com Arão e seus filhos (Ex 28:41) e Davi (1Sam 16:13). Portanto, isto dá base para se ungir pessoas no culto para consagrá-las a Deus." Meu caro Van Diesel, nós aprendemos melhor do que isto no seminário presbiteriano. Você sabe muito bem que os rituais do Antigo Testamento eram simbólicos e típicos e que foram abolidos em Cristo. Além do mais, o método usado para consagrar pessoas a Deus no Novo Testamento para a realização de uma tarefa é a imposição de mãos. Os apóstolos não ungiram os diáconos quando estes foram nomeados e instalados, mas lhes impuseram as mãos (Atos 6.6). Pastores também eram consagrados pela imposição de mãos e não pela unção com óleo (1Tim 4.14). Não há um único exemplo de pessoas sendo consagradas ou ordenadas para os ofícios da Igreja cristã mediante unção com óleo. A imposição de mãos para os ofícios cristãos substituiu a unção com óleo para consagrar sacerdotes e reis.

Você disse que "Deus mandou Moisés ungir com óleo santo os objetos do templo, como a arca e demais utensílios (Ex 40.10). Da mesma forma hoje podemos ungir as coisas do templo cristão, como púlpito, instrumentos musicais e aparelhos de som para dedicá-los ao serviço de Deus. Eu e o Reverendo Mazola, meu co-pastor, fazemos isto todos os domingos antes do culto." Acho que aqui é a mesma coisa que eu disse no parágrafo anterior. A unção com óleo sagrado dos utensílios do templo fazia parte das leis cerimoniais próprias do Antigo Testamento. De acordo com a carta aos Hebreus, estes utensílios, bem como o santuário onde eles estavam, “não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma” (Hb 9.10). Além disto, o templo de Salomão já passou como tipo e figura da Igreja e dos crentes, onde agora habita o Espírito de Deus (1Co 3.16; 6.19). Não há um único exemplo, uma ordem ou orientação no Novo Testamento para que se pratique a unção de objetos para abençoá-los. Na verdade, isto é misticismo pagão, puro fetichismo, pensar que objetos absorvem bênção ou maldição.

Você também argumentou que “Jesus mandou os apóstolos ungir os doentes quando os mandou pregar o Evangelho. Eles ungiram os doentes e estes ficaram curados (Mc 6.13).” Nisto você está correto. Mas note o seguinte: (1) foi aos Doze que Jesus deu esta ordem; (2) eles ungiram somente os doentes; (3) e quando ungiam, os enfermos eram curados. Se você, Van Diesel, e seu auxiliar Mazola, curam a todos os doentes que vocês ungem nos cultos, calo-me para sempre. Mas o que ocorre? Vocês ungem todo mundo que aparece na igreja, crianças, jovens, adultos e velhos... Você fica de um lado e o Mazola do outro, e as pessoas passam no meio e são untadas com óleo na testa, gente sadia e com saúde. Se há enfermos no meio, eles não parecem ficar curados. Pelo menos o membro da minha igreja que esteve ai por três domingos seguidos não viu nenhum caso de cura. Ele me disse que você e o Mazola ungem o povo para prosperidade, bênção, proteção, libertação, etc. É bem diferente do que os apóstolos fizeram, não é mesmo?
Quando eu questionei a unção das partes íntimas que você faz numa reunião especial durante a semana, você replicou que “a unção com óleo sagrado e abençoado é um meio de bênção para as pessoas com problemas de esterilidade e se aplicado nas partes íntimas, torna as pessoas férteis. Já vi vários casos destes aqui na minha igreja.” Sinceramente, Van Diesel, me dê ao menos uma prova pequena de que esta prática tem qualquer fundamento bíblico! Lamento dizer isto, mas dá a impressão que você perdeu o bom senso! Eu me pergunto por que seu presbitério ainda não tomou providências quanto a estas práticas suas. Deve ser porque o presidente, Reverendo Peroba, seu amigo, faz as mesmas coisas.

Seu último argumento foi que “Tiago mandou que os doentes fossem ungidos com óleo em nome de Jesus (Tg 5.14).” Pois é, eu não teria problemas se os pastores fizessem exatamente o que Tiago está dizendo. Note nesta passagem os seguintes pontos.
  • A iniciativa é do doente: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor."
  • Ele chama “os presbíteros da igreja” e não somente o pastor.
  • O evento se dá na casa do doente e não na igreja.
  • E o foco da passagem de Tiago, é a oração da fé. É ela que levanta o doente, “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15).
Ou seja, não tem como usar esta passagem para justificar o “culto da unção com óleo santo” que você faz todas as quintas-feiras e onde unge quem aparece. Não há confissão de pecados, não há quebrantamento, nada do que Tiago associa com esta cerimônia na casa do doente.

Quer saber, Van Diesel, eu até que não teria muitos problemas se os presbíteros fossem até a casa de um crente doente, que os convidou, e lá orassem por ele, ungindo com óleo, como figura da ação do Espírito Santo. Se tudo isto fosse feito também com um exame espiritual da vida do doente (pois às vezes Deus usa a doença para nos disciplinar), ficaria de bom tamanho. E se houvesse confissão, quebrantamento, mudança de vida, eu diria amém!

Mas até sobre esta unção familiar eu tenho dúvida, diante do uso errado que tem sido feito da unção com óleo hoje. De um lado, há a extrema unção da Igreja Católica, tida como sacramento e meio de absolvição para os que estão gravemente enfermos e se preparam para a morte. Por outro, há os abusos feitos por pastores evangélicos, como você. O crente doente que convida os presbíteros para orarem em sua casa e ungi-lo com óleo o faz por qual motivo? Ungir com óleo era comum na cultura judaica e oriental antiga. Mas entre nós...? Será que este crente pensa que a unção com óleo tem poderes miraculosos? Será que ele pensa que a oração dos presbíteros tem um poder especial para curar? Se ele passa a semana assistindo os programas das seitas neopentecostais certamente terá idéias erradas sobre unção com óleo. Numa situação destas de grande confusão, e diante do fato que a unção com óleo para enfermos é secundária diante da oração e confissão de pecados, eu recomendaria grande prudência e discernimento.

Mas, encerro por aqui. Mais uma vez, obrigado por ter respondido à minha primeira carta e peço sua paciência para comigo, na hora de ler meus contra-argumentos.

Um grande abraço,
[Republicação - Mais uma carta fictícia. Não existe o Reverendo Van Diesel, pelo menos não com este nome...]

terça-feira, 12 de junho de 2012

Quer mesmo saber o que é namorar?



Namorar é abraçar sem pressa de soltar. É perder a respiração num beijo apaixonado. É pedir que o outro desligue o telefone primeiro, torcendo para que ele não atenda seu pedido. É perder o último trem e ter que dormir na casa da namorada e inventar uma desculpa para os pais. É contar cada minuto do dia à espera de reencontrar quem se ama. É sentir aquele friozinho na barriga e o coração disparar quando se está próximo. É não conseguir desviar os olhos ou tentar disfarçar e devorar com os olhos quando o outro se distrai. É colocar a melhor roupa, o melhor perfume, pra tentar impressionar. É olhar-se no espelho quinhentas vezes para certificar-se de que está bem. É adivinhar o que o outro está pensando. É beijo roubado. É tirar pra dançar. É surpresa. É romance. É sonho. É aventura. É amor. 


Quando se está enamorado, tudo é desculpa pra se estar junto. A ausência produz uma insuportável saudade… saudade do olhar, da respiração ofegante, da fragrância do seu perfume, da voz, do jeitinho de falar, dos gestos. Por isso, a gente sempre dá um jeito. Se tiver que fugir, foge. Se tiver que sacrificar qualquer coisa, sacrifica. O importante é estar juntos, não importa o preço que se tenha que pagar.


Dizem que o namoro é um estágio anterior ao casamento. Por isso, para muitos, depois que se casa, não se namora mais. Que desperdício.


Um casamento sem namoro é como um dia de sol sem praia, ou um dia de chuva sem cinema. 


Dizem que no namoro há querer, sem poder, e que no casamento isso se inverte: há poder, mas já não há querer. Que bobagem! Quando se ama pra valer, o casamento é a coroação do namoro, em que querer e poder caminham juntos. 


Quer salvar seu casamento, volte a namorar. O que apimenta uma relação desgastada pelo tempo não é assistir pornô, mas reavivar as chamas do amor. Sua mulher quer sentir-se amada, não usada. 


Antes de levá-la pra cama, leve-a para a varanda. Antes dos finalmente, beije-a como dantes. Antes dos gemidos e suspiros de prazer, diga-a o quanto a ama. Reapaixone-se. Deixe-lhe bilhetes. Traga-lhe rosas. Ligue durante o dia só para ouvir sua voz. Eleja uma música para que seja a trilha sonora de sua paixão. Saia de mãos dadas. Lance-lhe olhares ‘maliciosos’… Demonstre, sem pudor, o quanto a deseja. Ame-a sem reservas e sem hora marcada. Reconquiste-a. Ou você esqueceu como se faz?


Quando isso acontece, o céu aplaude. Os anjos assistem de camarote. Deus sorri.


Caso o contrário, seu casamento estará fadado a encabeçar a lista de arrependimentos de sua vida.


FELIZ DIA DOS NAMORADOS para todos os solteiros e casados.

Por Hermes C. Fernandes

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Treze regras infalíveis para o marido destruir seu casamento

 
1. Não se preocupe com a vida espiritual de sua esposa. Não ore por ela e nem se empenhe para que ela cresça espiritualmente. Se ela está bem com Deus ou não, isso é problema dela.

2. Jamais fale do seu amor por ela e não se empenhe em demonstrá-lo. Lembre-se: amar a esposa não é um dever como a Bíblia ensina (Ef 5.25); amar é só um sentimento involuntário. E esse sentimento já passou há muito tempo.

3. Deixe a liderança espiritual da casa por conta da sua esposa. Ela é quem deve puxar você e os filhos para a igreja.

4. Não tome nenhuma iniciativa para resolver os problemas ou suprir as necessidades da casa. Quando a “coisa” complicar, deixe que ela resolva.

5. Tenha como a preocupação principal da sua vida o ganhar dinheiro. Por isso, faça muitas horas extras, economize evitando passear com a família e não perca tempo ficando à toa em casa. Lembre-se: o que importa é dar a eles um padrão de vida melhor, custe o que custar; e o sucesso no trabalho é mais importante do que o sucesso no lar.

6. Não consulte a opinião dela para nada. O que ela acha não interessa. Quem manda na casa é você. Não é isso o que a Bíblia ensina?

7. Critique a sua esposa incessantemente e trate-a com aspereza. Faça com que ela se sinta um lixo. Por outro lado, lembre-se de tratar outras mulheres com toda a simpatia, polidez e cavalheirismo. 1Pedro 3.7 é bonito, mas não funciona!

8. Não leve a sério os sentimentos dela. Quando ela chorar por que o bolo queimou ou por que uma peça de louça quebrou, trate-a com desdém. Afinal, isso é “coisa de mulher”, não é mesmo?

9. Nunca a elogie por nada. Diga como sua mãe cozinha melhor que ela. Elogie a beleza de outras mulheres, porém jamais repare quando ela cortar ou mudar a cor dos cabelos para lhe agradar.

 



10. Jamais peça perdão a ela ou aos filhos. Pedir perdão iria diminuí-lo, torná-lo fraco e imperfeito, algo que você de fato não é!

11. Faça prevalecer sempre sua vontade, mesmo que esteja errado. Jamais ceda ou volte atrás em suas decisões, pois admitir erros e mudar de idéia poderia ser um mau exemplo para os filhos. Papai não erra!

12. Esqueça as datas importantes da vida de vocês como casal. Por exemplo: a data do casamento, a data do aniversário dela e o dia dos namorados.

13. Faça brincadeiras com sua esposa em público, expondo os defeitos que ela tem e as falhas que ela comete. Constrangê-la diante das pessoas vai fazer com que você se sinta superior (e engraçadinho!).

Afinal, o que está errado com a teologia da prosperidade?

Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.

Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e "testemunhas de Jeová" sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.


  • Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele. 
  • Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
  • Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
  • Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
  • Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
  • Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
  • Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo. 
  • Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco. 
  • Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
  • Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus. 
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde. 
A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia... 

 

Treze regras infalíveis para a esposa destruir seu casamento



1. Procure os conselhos de pessoas incrédulas quando tiver problemas no casamento. As orientações da Bíblia, a busca da vontade de Deus em oração e os conselhos dos crentes são coisas fora da realidade.

2. Esqueça o ideal bíblico de submissão da esposa. Hoje os tempos são outros. Seja moderna, independente e autoconfiante. Você já percebeu como aquelas mulheres da novela vivem assim e parecem tão felizes e respeitadas?

3. Pregue sempre para o seu marido. Apresente a ele longos sermões citando versículos decor. Durante o sermão não se esqueça de dizer que ele deveria ter escutado a pregação do pastor no domingo.

4. Critique-o sempre diante das suas amigas e parentes. Faça isso mesmo quando ele estiver presente. Deixe que todos saibam o quanto ele deixa a desejar como marido. Falando em críticas, não se esqueça também de falar mal dos parentes dele.

5. De vez em quando, trate-o com frieza e fique sem falar com ele. Essa é uma maneira sutil de torturá-lo e servirá para ele aprender a lhe dar valor.

6. Quando houver discussões, “jogue na cara” dele as falhas do passado e ameace-o com a separação. Diga que se as coisas continuarem assim não haverá outro jeito.

7. Mantenha-se sempre “emburrada”, mal humorada e ríspida, principalmente quando ele chegar do trabalho. Isso fará com que ele não sinta vontade de ir para casa.

8. Tome a frente de tudo. Afinal de contas, se você não tomar a iniciativa, quem o fará, não é mesmo?

9. Jamais abra mão de suas opiniões. Seja teimosa. Lembre-se que seu marido não tem “visão das coisas”.

10. Coloque os filhos sempre à frente dele. Nunca o deixe pensar que está em primeiro lugar. O interesse principal para você deve sempre ser as crianças.

11. Fale contra seu marido para os seus filhos. Conquiste a cumplicidade deles fazendo com que, mesmo em família, ele se sinta só e deslocado.

12. Jamais se preocupe em se arrumar para agradá-lo. Ser encantadora é coisa de mulher vulgar. Para que perder tempo com isso?

13. Demonstre frieza e desinteresse nas relações do leito conjugal. Tudo deve parecer sempre forçado, pouco espontâneo, obrigatório e sem graça.


Blog: Libertos do Opressor
Fonte: Pr. Marcos Granconato na Igreja Batista da Redenção